Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, anunciou sua saída da seleção canarinha após a eliminação do Brasil para a Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo. Desde então, a seleção brasileira está sem um comandante, e a CBF já deu sinais de que pode esperar até 2024 para definir um substituto. O nome que mais agrada é Carlo Ancelotti, do Real Madrid, mas outras figuras correm pelas beiradas e são cotadas para assumir o lugar deixado por Tite. Confira a seguir como está a situação de cada um dos nomes ventilados nos bastidores da CBF!
Ancelotti é o grande sonho de consumo de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. No entanto, mesmo com o claro e manifesto interesse da entidade, o técnico italiano não parece querer abdicar do Real Madrid para assumir a seleção brasileira
"Todo mundo sabe muito bem qual é minha situação: tenho contrato até o fim da temporada 2023/2024 e quero ficar", disse Ancelotti, no fim de maio, quando lhe perguntaram se treinaria a seleção brasileira. Apesar dos fracassos do Real Madrid na liga espanhola e na Liga dos Campeões, a diretoria merengue pensa em Ancelotti como figura central da reformação do elenco, uma vez que o italiano já mostrou que sabe trabalhar com jovens promessas e potencializá-las
Outro nome forte é Abel Ferreira. Multicampeão pelo Palmeiras, o português dispensa apresentações, mas a CBF não mostra em relação a ele a mesma certeza que demonstra com Ancelotti. Até por isso, o treinador, sempre que questionado sobre a possibilidade de assumir a amarelinha, se desvia do assunto
"Vivo a realidade, vivo muito no aqui e no agora. O aqui e agora é o Palmeiras, é ser treinador de um dos maiores clubes do mundo, isto é a verdade. Estou muito feliz e realizado no clube onde estou e não vivo com 'se'", afirmou Abel no fim do ano passado. Mais recentemente, até Leila Pereira entrou no assunto e disse que a CBF nunca procurou nem o Palmeiras nem Abel sobre essa possibilidade
Outro português que vem sendo ventilado nos bastidores é Jorge Jesus. O treinador, inclusive, esfriou o interesse da Arábia Saudita em tê-lo como treinador, pensando num eventual convite para assumir o Brasil
Com sonho de comandar uma seleção em Copa do Mundo, o técnico parece animado com a chance de treinar a seleção brasileira, mas ressaltou que também não foi procurado até o momento. "Nunca ninguém do Brasil falou comigo, não vamos especular. Nunca falaram comigo. Tive várias propostas e sondagens, estou estudando", disse no fim da temporada pelo Fenerbahçe
Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil com o Flamengo, e com um trabalho sólido, apesar de recente, no São Paulo, Dorival é outro nome que ganhou força nos últimos meses
Ainda assim, o treinador são-paulino pregou cautela quando questionado sobre a possibilidade. "O que for para acontecer, que aconteça. Nunca forcei situação, sempre tive a confiança que Deus me colocaria nos momentos corretos. Que tenham tranquilidade para escolher meu nome. Fico feliz de estar sendo lembrado em uma situação dessa", disse Dorival após vitória sobre o Tolima, de goleada, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana
Por fim, chegamos a Fernando Diniz. O técnico do Fluminense vem encantando o Brasil com o futebol que propõe para o Tricolor das Laranjeiras e foi lembrado, assim como Dorival, pelo próprio Ednaldo Rodrigues como um possível candidato a assumir a seleção
Apesar disso, Diniz já reiterou em outras oportunidades que "sua seleção é o Fluminense", dando a entender que não pensa, pelo menos por enquanto, nessa possibilidade. "Quanto a estar pronto, já me perguntaram isso outras vezes. A minha preocupação é sempre estar pronto para aquilo que me acontece no próximo convite. Eu não fico pensando na seleção. Eu fico pensando no Fluminense. A minha seleção hoje é o Fluminense. Então, não fico vislumbrando isso. Na minha carreira tem a naturalidade para as coisas acontecerem", disse em março
Enquanto não escolhe um treinador em definitivo, a CBF confia em Ramon Menezes, técnico da seleção sub-20, para estar à frente da amarelinha nos compromissos de 2023. Ramon já comandou o Brasil no amistoso contra o Marrocos, em março, e estará novamente no banco de reservas contra Guiné e Senegal, nos dias 17 e 20 de junho, respectivamente
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